Descrição do 'Pérolas Cristãs'

Blog destinado a discutir assuntos relacionados aos Cristianismo e sociedade em geral.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Jesus Cristo seria socialista?



Será que Jesus Cristo poderia ter sido o 1ºsocialista da História da Humanidade? Seria o cristianismo uma forma de socialismo? Para um verdadeiro Cristão, esclarecido pelo Espírito Santo, sobre essa matéria, a resposta só pode ser obviamente não. Como cristão, nunca poderia aceitar que Jesus Cristo possa ter seguido orientações de simples humanos, o que aconteceu foi sempre o contrário. Um verdadeiro cristão nunca poderá aceitar que Jesus Cristo que é o princípio e o fim, o Criador de todas as coisas e Salvador das nossas almas possa ser encarado como um socialista e consequentemente subjugá-lo a um simples seguidor de teorias humanas e errantes.
E a vinda de Jesus Cristo á terra teve como único objectivo levar a mensagem de Salvação para toda a humanidade, embora Jesus (e muitos dos seus discípulos) tenham dado um exemplo de amor, franternidade e desapego a valores materiais. A comparação entre o marxismo e o cristianismo primitivo, servem unicamente para tentar legitimar certos regimes ditadoriais e dar apoio político para aqueles que como Chavez se auto-proclamam socialistas.
O facto de ter existido comunhão de bens na comunidade cristã primitiva não pode ser usado de forma alguma para fazer analogias entre o cristianismo e o socialismo, porque ao contrário dos regimes ditadoriais comunistas, a comunhão de bens entre os primeiros cristãos era voluntária, e tendo em conta que a lei de moisés autorizava a propriedade privada, se a mensagem dos evangelhos fosse realmente socialista, Deus seria mentiroso, pois estaria contrariando a seu Palavra.
Jesus, que é o Criador de todas as coisas, nunca poderia ser encarado como um simples discípulo de uma filosofia humana, nesse caso o socialismo. Já para não falar que Jesus nem nenhum dos seus discípulos falou alguma vez na "luta de classes", talvez essa, a tese da "luta de classes" seja a principal, mas não a única, diferença entre o cristianismo e a luta de classes.
Jesus não foi e nunca será socialista, ele antes de ser o Salvador das nossas almas é o Criador de todas as coisas. Ele é o Alfa, o Omega, o primeira e o derradeiro, o Princípio e o Fim, que era e o que à de vir. O Todo-Poderoso. (Apocalipse. Cap.1, vs8).

domingo, 18 de abril de 2010

A História da Congregação Cristã em Portugal

Para se entender a história e a actual realidade da 'Congregação Cristã em Portugal' é absolutamente necessário conhecer também a origem do movimento pentecostal (que teve a sua origem na Azuza Stret em 1906 nos EUA), bem como ter alguns conhecimentos sobre a Congregação Cristã no Brasil e a vida do seu fundador, Louis Francescom.
Entre os crentes da Congregação existe uma forte tradição oral, e uma quase inexistente tradição de ter material cultural, como livros, artigos, etc. Tendo em conta esse facto, decide escrever um artigo sobre a denominação Cristã, que frequento desde criança.
A CCP, teve a sua origem, quando Domingues de Sá, emigrante português em S.Paulo, Brasil, retornou a Portugal, onde residiu no Porto, e por esse motivo o núcleo original da Congregação Cristã em Portugal, foi na cidade do Porto. Desde a sua origem até 1974, a realidade da CCP limitou-se a ser apenas "tolerada", só após a "revolução dos cravos" em 1974, foi finalmente legalizada, e os seus estatutos aprovados.
Durante o período do 'Estado Novo', a CCP enfrentava algumas limitações á liberdade religiosa, algumas dessas limitações não vinham das autoridades portuguesas, mas do povo que era bastante religioso e que demonstrava alguma intolerância a outras religiões que não fosse a Igreja Católica Apostólica Romana. Durante os anos 60, assistiu-se em Portugal a um considerável fluxo emigratório de portugueses para outros países europeus, isso levou á formação da Congregação Cristã em países como a Alemanha, França, Holanda, Suíça, Luxemburgo e Bélgica.
Porém a partir dos anos 90 a situação inverteu-se, e foi Portugal que começou a colher imigrantes de outras nações,decido a esse motivo muitos crentes da CCB imigraram para Portugal e consequentemente a CCP registou um aumento.
Em 2006, calcula-se que a CCP tivesse cerca de 180 casas de oração e aproximadamente 10 000 membros.
A CCP defende a completa separação entre o Estado e a Igreja e faz parte da Aliança Evangélica Portuguesa.

sábado, 17 de abril de 2010

Ser um Nacionalista Cristão


Já a algum tempo venho reflectindo sobre o que é ser um "nacionalista cristão", é sem dúvida um tema bastante caro para a minha pessoa, visto que me considero politicamente como nacionalista e religiosamente assumo-me como cristão.
Talvez para muitos ser cristão e nacionalista simultâneamente possa ser contraditório, já que política e cristianismo não se devem concordar, porém o "nacionalismo" em si não é uma ideologia política, mas apenas um sentimento de pertença a uma nação. Pode-se ainda dizer que o nacionalismo pode ser uma forma de paganismo, uma vez que a nossa verdadeira Pátria não é aqui na terra. É verdade, mas isso não invalida, que enquanto peregrinamos nessa terra, não queiramos o melhor para o país onde vivemos. Afinal a própria palavra de Deus ordena que como cristãos devemos orar por todos os homens, inclusive por nossas autoridades nacionais. A palavra de Deus também ordena que nós como cristãos nos devemos sujeitar ás autoridades e obedecer as leis da nossa nação.
Concluindo, um verdadeiro cristão tem de certa forma de ser uma bom cidadão da sua nação terrena e acima de tudo um patriota.
Uma outra questão que se pode colocar é o facto de na Europa, os auto-intitulados partidos nacionalistas são acusados de assumir posições xenófobas, porém mesmo esse tipo de argumento é facilmente refutável, já que não podemos confundir xenofobia com o ser a favor de políticas de imigração mais restritas. E o facto de um cristão ser a favor de uma política de imigração controlada, em nada invalida o dever cristão de acolher bem os estrangeiros, antes pelo contrário, convém lembrar que muitos imigrantes que chegam na Europa com o sonho de uma vida melhor, acabam sendo explorados por máfias na Europa, outros não conseguem encontrar emprego e se integrar na sociedade, e o "sonho europeu" acaba virando um pesadelo. Por isso por questão de humanidade, nenhum país deve acolher imigrantes quando não tem as mínimas condições para as acolher. Como tal um verdadeiro Cristão tem como obrigação não apenas ser um bom cidadão da sua Pátria terrena, mas também tem o dever de acolher bem os imigrantes honestos que vem para a sua nação em busca de uma vida melhor.
Por outro lado, seria bom que certos nacionalistas europeus pagãos, que tanto gostam de atacar o cristianismo, se lembrassem do importante papel do Cristianismo na História e Cultura das Nações Europeias, aliás Portugal foi fundado por D.Afonso Henriques no surgimento de uma promessa de Jesus (segundo a tradição) e foi graças ás cruzadas que se conseguiu expulsar os muçulmanos da Península Ibérica.
Ao contrário do que alguns possam pensar, não pretendo de forma alguma fazer apologia aos auto-intitulados partidos nacionalistas europeus com base na bíblia, até porque não sou muito a favor de que se misture política com religião, até porque o nacionalismo em si, vai muito mais além de direita e esquerda e de qualquer divisões ideológicas. Pretendo expor unicamente a minha visão do Nacionalismo Cristão.
E o Cristianismo e as Igrejas Cristãs do Ocidente podem ainda desempenhar um papel importante no combate à Islaminização da Europa bem como na defesa da Identidade Cristã do Continente.
Nem Sião, nem Islão, por um Portugal sempre Cristão.